sábado, 28 de novembro de 2009

Amanhã

Primeiro...


E depois...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Estreias de 20 Novembro nos E.U.A.

Estreou na passada semana o novo filme da série "Twilight", de nome "New Moon".
Ora bem, este é dos filmes que nunca me fará gastar 5.8€ para ver num cinema. Desde o primeiro filme, que a minha idéia acerca da série é a pior possível. Não passa de um filme de adolescentes com uns dentes caninos à mistura. A idéia que eu tenho disto, é que eles estão para o cinema como os Tokio Hotel estão para a música.
"New Moon" estreou esta semana de uma forma fulgurante, sinal que muita coisa vai mal neste mundo, e que a juventude de hoje devia deixar de ver tanta MTV, ou pelo menos deviam ver antes a MTV 2.
As críticas felizmente têm sido péssimas, basta ver a pontuação de 4,5 no Imdb para perguntar-mos: "Porque é que foram ver issto?"
O filme teve um resultado de bilheteira impressionante, que esteve perto de ser record absoluto em fim-de-semana de estreia. 142 milhões de euros no primeiro fim-de-semana é obra, resultado apenas ultrapassado por "Dark Knight" e "Spider Man 3".
A estreia de "New Moon" acabou por abafar completamente outra bem mais importante, que foi o remake de "Bad Lieutenant" de Abel Ferrara.
Em "Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans" temos Nicolas Cage no papel de um polícia duro, que vai perdendo a razão à medida que se vai envolvendo com prostitutas e traficantes. Não é fácil fazer um remake de um filme tão brutal como o original de Ferrara, que pode-se considerar entre os melhores dos anos 90, mas no leme temos outro grande senhor, o alemão Werner Herzog. Estou bem curioso para saber o que vem dali.
Deixo-vos com os trailers destes dois filmes, que estrearam esta semana nos Estados Unidos.



domingo, 22 de novembro de 2009

Yellowstone - O mega-vulcão adormecido

Um dos assuntos abordados no filme de Emmerich é o Parque Nacional de Yellowstone. Esse parque existe mesmo, e bem lá no fundo esconde-se um gigantesco vulcão adormecido. Aliás, todo o parque é um vulcão enorme.
Se este vulcão algum dia ficar activo, poderá causar uma catásfore.
Vejam os dois documentários embaixo, também em português.



2012, o fim do mundo?

Não digam a ninguém, mas ontem fui ver o "2012". Como esperava o filme é uma treta, mas gostei da maneira como o Roland Emmerich abordou o assunto. Como sempre, Emmerich exagera em tudo, só para conseguir gastar mais um milhões em efeitos especiais, mas o que me atraíu nesta história não foram propriamente os efeitos especiais, mas foi o facto de tudo isto ter um fundo de verdade.
É lógico que a teoria de o mundo acabar em 2012 é uma profunda patetice, mas uma coisa é certa, estamos a destruir o nosso planeta, e se não tentar-mos inverter a situação não sei a tempo que ponto algo daquele género não poderá acontecer mesmo.
Sempre me interessei sobre este assunto de teorias de conspirações, e esta teoria de 2012 já existia muito antes do Emmerich fazer o filme.
Tudo isto tem a ver com uma teoria dos Maias, mas para ficarem a saber mais o assunto, nada como ver os documentários embaixo, ambos em português.





Não se assustem. Não passam de parvoíces :)

Love and Rockets - "Saudade"

Em plenos anos anos 80, das cinzas dos míticos Bauhaus nasciam os Love And Rockets. Peter Murphy embarcou para carreira a solo em 1983, e os restantes três membros resistentes formaram uma nova banda chamada Love and Rockets. Apesar do estatudo de "goth rock" dos Bauhaus, os Love and Rockets caminharam para um som mais pop, e mais limpo.
O primeiro grande hit a uma escala mundial, surgiu apenas alguns anos depois do lançamento do primeiro album, e chamava-se "So Alive". Este single, chegou a nº 3 do top americano, feito que os próprios Bauhaus nunca conseguiram alcançar.
Em 1999 chegaram ao fim, regressando 8 anos depois para uma série de concertos.
No passado mês de Agosto foi lançado um album de tributo chamado "New Tales to Tell: A Tribute to Love & Rockets" que inclui covers de bandas como The Flaming Lips, Frank Black, Puscifer, A Place to Bury Strangers, Film School, Better Than Ezra, The Dandy Warhols, The Stone Foxes e Monster Magnet.
Hoje tenho para vocês um tema incluído no album de estreia, "Seventh Dream of Teenage Heaven", cujo título sugere muita coisa..."Saudade".

The Essence, os gémeos dos The Cure

Os The Essence são uma banda Holandesa formada em Roterdão durante o ano de de 1984. Provavelmente nunca teriam sido conhecidos fora do seu país de origem, se fossem as suas semelhanças com os míticos The Cure. Não acreditam? Então ouçam...

Uma recordação dos anos 90

Avatar (2009), de James Cameron

Falta um mês para estrear o filme mais o aguardado do ano. "Avatar" de James Cameron, o realizador de filmes como "Terminator" 1 e 2, "Aliens" ou "Titanic".
Cameron já se encontra a produzi-lo desde 2005, e segundo consta vai ter efeitos especiais nunca antes vistos e vai ser um passo importante no campo do CG.
Vai ser lançado em 2D, 3D e no formato Imax.
Deixo-vos com o trailer do filme, e uma entrevista com James Cameron.



Do Fundo do Coração (1982), de Francis F. Coppola



Eu nunca fui muito fã de musicais, mas há um que está entre os meus filmes preferidos: "One From the Heart", de Francis F. Coppola.
Coppola produziu este filme logo depois de "Apocalypse Now", e devido ao facto daquele filme ter custado muito dinheiro e ter tido uma produção muito acidentada, Coppola pretendia fazer um filme bem mais pequeno.
A idéia era fazer um filme romântico com a acção a passar-se numa Las Vegas artificial. O realizador quis dar um ambiente mais surreal ao filme, e começou a rodá-lo praticamente todo em estúdio. Cenários atrás de cenários começaram a ser constrúidos, tal como uma réplica tal e qual o Aeroporto de Las Vegas.
Em três anos, o orçamento do filme passou de 2 milhões para 27. 27 milhões para aquela altura era muito dinheiro, reparem como "O Extreminador Implacável" produzido dois anos anos mais tarde só custaria 6 milhões, e tem os efeitos que se sabe.
Como se esperava, o filme foi um fracasso. As receitas não chegavam nem a 1 milhão, e Coppola andou quase 20 anos a pagar dívidas feitas por este filme.
As críticas na altura também não foram muito famosas. Alguns críticos bateram forte e feio no filme, mas o tempo acabou por torná-lo num filme de culto.
Quando o vi pela primeira vez, algures ainda nos anos 80, fiquei fascinado, e continua a ser um dos meus filmes preferidos.
Tem uma maravilhosa banda-sonora de Tom Waits. Muito aconselhável.

Melhores Discos da Década

Normalmente quando chegamos ao final do ano, é normal aparecerem as listas de melhores discos e filmes do ano. Este é um ano especial, é o final da década, o que vai dar aos críticos ainda mais trabalho, porque vão ter de eleger o melhor da década.
Prometo trazer-vos aqui algumas destas listas, e vou começar por duas das mais importantes, o New Musical Express e o Pitchfork. Aliás, provavelmente são as duas mais importantes no que diz respeito a música Indie.

New Musical Express
01 - Is This It - The Strokes (2001)
02 - Up The Bracket - The Libertines (2002)
03 - XTRMNTR - Primal Scream (2000)
04 - Whatever People Say I Am, That's What I'm Not - Artic Monkeys (2006)
05 - Fever To Tell - Yeah Yeah Yeahs (2003)
06 - Stories From the City, Stories From the Sea - P.J. Harvey (2000)
07 - Funeral - Arcade Fire (2004)
08 - Turn On The Bright Lights - Interpol (2002)
09 - Original Pirate Material - The Streets (2002)
10 - In Rainbows - Radiohead (2007)
11 - Sound of Silver - LCD Soundsystem (2007)
12 - Relationship Of Command - At The Drive-In (2000)
13 - Wincing The Night Away - The Shins (2007)
14 - Kid A - Radiohead (2000)
15 - Songs For The Deaf - Queens of the Stone Age (2002)
16 - A Grand Don’t Come For Free - The Streets (2004)
17 - Illinois - Sufjan Stevens (2005)
18 - Elephant - The White Stripes (2003)
19 - White Blood Cells - The White Stripes (2001)
20 - Think Tank - Blur (2003)
21 - The Coral - The Coral (2002)
22 - The Blueprint - Jay-Z (2001)
23 - Myths Of The Near Future - The Klaxons (2007)
24 - The Libertines - The Libertines (2004)
25 - Echoes - The Rapture (2003)

Pitchfork
01 - Kid A - Radiohead (2000)
02 - Funeral - Arcade Fire (2004)
03 - Discovery - Daft Punk (2003)
04 - Yankee Hotel Foxtrot - Wilco (2004)
05 - The Blueprint - Jay-Z (2001)
06 - The Moon & Antarctica - Modest Mouse (2000)
07 - Is This It - The Strokes (2001)
08 - Ágætis Byrjun - Sigur Rós (2000)
09 - Person Pitch - Oanda Bear (2007)
10 - Since i Left You - The Avalanches (2000)
11 - Supreme Clientele - Ghostface Killah (2000)
12 - White Blood Cells - The White Stripes (2001)
13 - Stankonia - Outkast (2000)
14 - Merriweather Post Pavillion - Animal Collective (2009)
15 - Silent Shout - The knife (2006)
16 - Illinois - Sufjan Stevens (2005)
17 - Sound of Silver - LCD Soundsystem (2007)
18 - Late Registration - Kanye West (2005)
19 - Kill the Moonlight - Spoon (2002)
20 - Turn on the Bright Lights - Interpol (2002)
21 - In Rainbows - Radiohead (2007)
22 - Kala - M.I.A. (2007)
23 - You Forgot It in People - Broken Social Scene (2002)
24 - Fever to Tell - Yeah Yeah Yeahs (2003)
25 - Madvillainy - Madvillain (2004)

São duas listas bastante credíveis, mas como tudo, têm as suas falhas. O NME é demasiado "caseiro", e aproveita para escolher mais discos do seu país. Por sua vez a lista do Pitchfork é demasiada indie, como sería de esperar.
Outra falha, é que talvez na pressa para anteciparem a sua lista à lista de outros sites, jornais ou revistas, ambos se esqueceram um pouco de incluir discos de 2008 e 2009. Por vezes o impacto de um disco não é imediato, e é preciso algum tempo para nos aperceber-mos da importância que esse disco tem. Eu diria que a melhor altura para fazer este balanço seria daqui a uns 5 anos, mas pronto.
Eu vejo ali algumas falhas, por exemplo na minha lista teria de incluir pelo menos um album de TV on the Radio, e nenhuma das listas incluiu aquele que eu acho ser um dos melhores trabalhos dos últimos anos: "Source Tags and Codes" dos ...And You Will Know Us by the Trail of Dead.
Por acaso é engraçado, pois o Pitchfork deu a nota máxima ao album dos Trail of Dead (10 valores), coisa que acontece muito poucas vezes, e depois só colocou o disco na posição 100 da tabela dos melhores da década.
Para terminar, deixo-vos aqui um videoclip dos Trail of Dead, e digam-me lá se não são perfeitos...

sábado, 21 de novembro de 2009

Alguém se lembra do semanário Se7e?



O Se7e foi um semanário de espectáculos português fundado em 1977 pelo grupo Projornal.
Foram directores personalidades tão fortes como Mário Zambujal, Pedro Rafael dos Santos, José Silva Pinto, Luís Almeida Martins, Afonso Praça, João Gobern e Manuel Falcão, entre outros.
Até meados dos anos 80 liderou a informação de espectáculos com tiragens só ultrapassadas pelo semanário Expresso e pelos jornais desportivos. Acompanhou a época de ouro da música popular portuguesa e do rock português.
Tinha tudo o que era preciso em relação a cultura. Cinema, música, teatro, fazia reviews de cinema e albuns acabados de saír. Comparado com o Se7e só havia o Blitz. Mas o Blitz era mais limitado porque só falava de música.
Eu só comecei a comprar este semanário no início dos anos 90, e nos últimos anos de duração deste, eu era um leitor fanático. Quando chegava às quintas-feiras de manhã, contava os minutos que faltavam para saír da escola, para ir a correr comprar o Se7e.
Nunca mais houve uma revista ou semanário daquela qualidade, mas agora também temos a internet. :)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Lobisomens e o Cinema

Eu sou um fanático por filmes de terror. Dentro do género sempre tive um gosto especial pelos filmes de lobisomens. Um dos primeiros filmes que me assustou a sério, foi um filme de Lobisomens chamado "Wolfen" de 1981. Uma pequena pérola realizada por Michael Wadleigh, com Albert Finney no papel de um polícia alcóolico. O filme não tinha grandes efeitos, nem transformações sequer, mas na altura assustou-me pela maneira com que foi criado o suspense.
Os Lobisomens já andam no cinema desde 1913, quando um senhor chamado Henry McRae, realizou uma curta-metragem chamada "The Werewolf", e nos anos seguintes foram feitos mais alguns ainda durante o período do cinema mudo.
O primeiro filme do género digno de registo só apareceu em 1941, e veio pela mão da Universal. Lon Chaney Jr., filho do mítico Lon Chaney, foi quem interpretou a personagem/lobisomem, num elenco que reunia ainda actores como Claude Rains, Bela Lugosi, ou Maria Ouspenskaya.
Como devem calcular, os efeitos especiais ainda estavam muito pouco desenvolvidos, e a cena da transformação, que demorava apenas alguns segundos, levava horas para ser filmada, além de dar um trabalhão a maquilhar Lon Chaney Jr.
A cena da transformação, ou destransformação, pode ser vista no vídeo embaixo.



Depois deste filme, não foram muitas as vezes que histórias de Lobisomens foram transpostas para o grande ecrã. A partir das décadas de 50 e 60, uma produtora inglesa chamada Hammer começou a fazer remakes dos clássicos de terror da Universal, como Drácula, Frankenstein, A Múmia. O Lobisomem não foi esquecido, apesar da Hammer não ter arriscado mais do que um filme, enquanto que Drácula e Frankenstein tiveram várias continuações.
Surgia assim "The Curse of the Werewolf", de Terence Fisher. Embora não fosse o filme perfeito do género, já era melhorzinho que a maioria medíocre que se fazia na altura. Oliver Reed era o protagonista.



"The Curse of the Werewolf" era de 1961, e de novo se dava uma travessia no deserto que demorava 20 anos. Durante este período, os poucos filmes sobre o assunto desiludiam, e corre o boato que até um filme português foi feito.
Chegados aos anos 80, deu-se o grande boom no género. Os efeitos especiais evoluíram muito, e com os blockbusters vieram as grandes obras-primas.
O mais importante foi "um Lobisomem Americano em Londres"(1981) de John Landis. Este era considerado unanimemente o melhor, com efeitos especiais perfeitos. Nunca no cinema se tinha visto uma transformação de um homem em animal tão perfeita como na cena demonstrada embaixo.



"An American Werewolf in London" era rivalizado de perto por dois outros filmes que fizeram furor na época. "The Howling"(1981) de Joe Dante, e "The Company of Wolves"(1984) de Neil Jordan. Qualquer um deles recebeu óptimas críticas, e ganharam prémios em diversos festivais. O filme de Neil Jordan, uma versão livre da história do capuchinho vermelho, ganhou o Fantasporto em 1985. Uma vitória sem contestação, arrecadando ainda alguns outros prémios.



Daqui para a frente, foram inúmeras as histórias de Lobisomens que chegaram ao cinema. Umas melhores, outras piores, mas pelo menos os efeitos especiais estavam a melhorar a olhos vistos.
"O Segredo da Bala de Prata"(1985), "Lobo" (1994), com Jack Nicholson, "Ginger Snaps" (2000), "Underworld (1003), "Cursed"(2005), mas nenhum deles chegou aos calcanhares daquele trio dos anos 80. A não ser talvez uma pérola realizada em 2002 chamada "Dog Soldiers". Um filme feito em território britânico, com um mini-budget, mas que fez sensação nas salas, e aterrorizou multidões. "Dog Soldiers",era a primeira obra de Neil Marshall, que 3 anos mais tarde realizaria "The Descent" (um dos melhores filmes de terror do século 21),e apesar de ter efeitos bastante amadores constrói um ambiete terrífico à volta de uma patrulha de soldados, que se perde no interior da Escócia e começa ser dizimada por uma família de monstros que descobrem vir a ser Lobisomens. Recomendo-o vivamente.



Em Fevereiro de 2010 vai saír o "ultimate" filme de Lobisomens. Nunca um filme sobre o assunto foi feito com um budget e uma equipa de produção tão grandes, por isso são enormes as expectativas para o remake de "The Wolf Man".
Vai ser uma produção típica de Hollywood. Orçamento de 85 Milhões de Dólares, realização de Joe Johnston, e com interpretações de Benicio Del Toro (como lobisomem), Anthony Hopkins, Hugo Weaving, Emily Blunt, Geraldine Chaplin, entre outros.
As expectaticas são enormes, pena é que seja um remake.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Nightmare on Elm Street - o Remake

O cinema de Hollywood, especialmente o de terror, continua a demonstrar a sua grande fraqueza do momento: a falta de idéias.
Em 2010 vai ver a luz do dia mais um remake de um grande clássico dos anos 80, "Pesadelo em Elm Street". Embora ainda seja cedo para fazer previsões, o filme vai estrear em finais de Abril, a mim não me cheira que saia daqui algo de jeito.
A produção está a cargo de Michael Bay, e tem no leme um senhor estreante, que vem directamente dos videoclips chamado Samuel Bayer.
Jackie Earle Haley (Rorschach em "Watchmen") é o actor que faz de Freddy Krueger, e o elenco é bastante jovem, como seria de prever.
Fiquem com o trailer.

Biografia: Bobby Fischer

Aos quinze anos, Bobby Fischer tornou-se no grande mestre mais jovem da história do jogo de Xadrez. Nascido em Chicago, Bobby Fischer acabou com o domínio soviético no Campeonato do Mundo de Xadrez ao derrotar de forma espectacular o russo Boris Spassky, em 1972. Mais tarde viria a perder o seu título devido a uma disputa com a Federação Internacional de Xadrez, pelo que acabaria por se retirar durante vinte anos. Em 1992, Bobby Fischer viajou até à Jugoslávia para voltar a jogar contra Boris Spassky, com o qual violou as sanções económicas norte-americanas contra esse país, e se exilou na Europa Central. Em 1996, apareceu uma vez mais nos Estados Unidos através do seu videojogo "Fischerandom Chess". Apesar de parecer ter desaparecido na obscuridade, Bobby Fischer continuou a ser venerado como um dos maiores jogadores de xadrez de todos os tempos. Ao mesmo tempo ele era das personagens mais polémicas do desporto mundial.
Bobby Fischer morreu a 8 de Janeiro de 2008, mas para trás deixou uma grande história.
Eu sempre fui grande fã deste desportista. E hoje tenho aqui um documentário sobre a sua vida. Espero que gostem.
O documentário tem 5 partes. Quando chegar ao fim da primeira, passa para a segunda automaticamente.

"Dead Man" ao som de Interpol



Uma das coisas que mais me impressionam no You Tube, são os vídeos pessoais que alguns users fazem. Neste aqui temos uma montagem para o filme "Dead Man" de Jim Jarmusch, ao som de "Pace is the Trick" dos Interpol. Magnífica.

A Última Hora, de Spike Lee

Um filme pequeníssimo, que passou ao lado de tanta gente. De certa forma era um filme de um negro, feito para brancos.
Os filmes de Spike Lee normalmente reflectiam o submundo dos negros e do racismo. Até então ele era autor de obras como "Do The Right Thing", "Mo' Better Blues" ou "Malcolm X", até que fez este trabalho completamente diferente.
"25th Hour" não tinha actores negros, e contava-nos a história das últimas 24 horas de um traficante de droga, antes de cumprir uma pena de sete anos na prisão.
Na altura, o filme passou por despercebido nas salas de cinema, mas elogiou-o como um dos melhores do ano. Estávamos em 2002.
A cena mais marcante de "A Última Hora", é também uma das cenas mais marcantes dos últimos 20 anos da história do cinema. Aqui fica ela, embaixo.

Colar de Pérolas - O Início

Eu sempre senti necessidade de partilhar um pouco do meu mundo com as outras pessoas. Já perdi a conta dos blogues que iniciei e deixei para trás, uns por falta de tempo, outros por desinteresse.
Pode ser que este seja finalmente o blogue "definitivo". Antes de mais, não quero que liguem este ao outro dos filmes, já que o meu objectivo é que este seja um espaço mais pessoal e ao mesmo tempo impessoal. Não tenho nada para dar aqui, a não ser as coisas que vejo e ouço, e pronto, uns vídeos do You Tube, que vão ser a base para este espaço.
Perguntam, porquê "Colar de Pérolas"? "Colar de Pérolas" era um mítico programa na rádio portuguesa, que foi para o ar entre finais dos anos 80 e princípios dos anos 90. Esse programa era a minha Bíblia. foi lá que tomei contacto com aquilo que hoje em dia considero música, e onde descobri bandas como Nirvana ou Primal Scream. Na altura (com os meus 16/17 anos) eu não saía, e por isso passava os sábados à noite agarrado ao rádio a ouvir que sons novos havia por aí. A selecção musical era obra de um senhor chamado Manuel Falcão, e a apresentação de um tal Luis Silva.
Recordo que na altura não havia internet, e eu só saía da aldeia para ir para a escola, por isso não era fácil conhecer coisas novas.
Para meu descontentamento o programa acabou, como aliás acontece com tudo. Com o final deste programa morreu parte da minha adolescência, mas por outro lado fez crescer em mim uma curiosidade enorme, especialmente no que toca ao mundo da música.
A última música tocada na última emissão desse programa, ficou gravada na minha memória até hoje. Chamava-se "Road to Nowhere" dos Talking Heads. Se a conhecem, compreendem o sentido que ela faz no fim de alguma coisa. Era mesmo uma estrada para lado nenhum.
É com essa mesma música que eu vou iniciar este blog. Não a dos Talkinh Heads que não encontro no You Tube, mas sim uma cover dos Editors, que não fica muito atrás.